Sopro do Extremo Norte

Em vastas e terrenas batalhas, até onde sabemos, a existência se baseou em nossas crenças em divindades superiores, no Uno, o ordenador de tudo. Só não havia sido nos revelado de onde realmente viemos.
Fomos convencidos a crer que somos apenas um grãozinho de areia em meio a um infinito Universo e que, individualmente, somos uma parte insignificante de uma criação imperfeita.
Contudo, mesmo com o esforço dos inimigos, os lobos do extremo norte se mantêem fortes e em batalha para libertar os outros que, ao se vestirem como cordeiros, não conseguiram se livrar do fardo.
Sentindo a brisa que a porta deixa passar, sabemos o caminho certo para o lar, para a origem. Nossos irmãos nos aguardam. Porém, o inimigo nos ilude com suas criações, seu povo, o povo escolhido por Ele, para nos manter imperfeitos, e buscarmos a perfeição eternamente.
Por onde correm os ventos, do Sopro do Norte, a mensagem boreal, os lobos despertam, os lobos que querem despertar. Preparamo-nos para a guerra.

quinta-feira, 17 de junho de 2010 às 05:47 , 0 Comments

O Caótico Chamado

Quando o lobo uiva, traz consigo hordas de espíritos guerreiros dos antigos. O frio traz a agradável tristeza, o silêncio.
Hordas do sul marcham para a guerra. O reluzir das armaduras das valquírias formam a aurora no horizonte boreal. Uivos bravejantes dos guerreiros lobos. Bravos guerreiros.
Ao norte, o inimigo que vem de lugar nenhum. O inimigo que cresce em meio aos lobos. Que se alimenta da lupina sabedoria.
O infinito se torna estreito quão grandiosa é a horda dos lobos guerreiros. A lua de inverno que se vai conforme a valquírica aurora se aproxima. De repente, o cataclísmico sopro demiurgico levanta os entes que ali estavam perdidos.
Em formação, liderados pelo portador da luz, os lobos austrais partem em frenesi para o inimigo.
A funérea lua que anuncia o inverno se esconde por trás do oceano. As valquírias se aproximam cavalgando pelos céus escarlates. O gélido vento que exala das montanhas frias trazem consigo a vitória.
No fértil solo jaz os corpos traidores dos antigos espíritos, e dos guerreiros leais que lutaram até a morte vir ceifá-los. Porém, conquistam, além da vitória iminente, seus lugares no Valhala, pois a marcha das valquírias desce dos céus e carregam suas emanações até o palácio dos deuses.
No horizonte boreal, o arrebol se ofusca pelo brilho das armaduras valquíricas. O vórtice do extremo cosmos abre passagem para os heróis desse Tempo.
Mas a guerra só começou....

quinta-feira, 20 de maio de 2010 às 07:20 , 0 Comments

Próximo fim...preparem-se guerreiros


Faça-se a guerra. O próximo fim do mundo já está chegando. Está tão perto que já se pode ver a destruição e tirania pelos cantos do universo. Os espíritos despertos partem para a batalha. Lupinos espíritos de guerra. Sem medo....sem receio. Ao horizonte...guiados pelos ventos hiperbóreos....partem para o sententrião universal. Se perdem em meio a aurora boreal, e ressurgem diante dos inimigos, cheios de fúria e poder. Poder adquirido pela sabedoria. Usado com sabedoria.
A guerra dos Imortais. Soberanos. O próximo fim do mundo, já há muito esperado. Tempos intensos de preparação. Agora, já prontos, o Ragnarok começa. Os espíritos traidores são estraçalhados e devorados pelos lobos. Os lobos, regurgitam todo o espectro dos traidores, pois suas carcaças são impuras e envenenam os espíritos despertos.
A lua desaparece. Manegarm a devorou.....agora todos sabem para onde o sol havia ido. Ventos austrais sussurram aos espíritos: "A vitória é dos Fortes". Os espíritos leais, lupinos, uivam para o horizonte, e evocam seus irmãos. A batalha eterna já acabou, e agora o ragnarok se transforma na guerra física da existência......

quinta-feira, 18 de março de 2010 às 07:52 , 0 Comments

Lua de Inverno


O frio chega. O uivo lupino exala a massa condensada das baixas temperaturas das montanhas. Até mesmo lá em baixo predomina o inverno. Os lobos brancos se camuflam em meio a toda neve que cobre o solo.
A fina nevasca que levemente cai, confunde a vista daqueles que observam. Os espiritos dos ancestrais agora dançam. Círculos são formados e a neve que cai dá forma aos espectros que ali se encontram.
Os lobos apenas observam, atentos ao redor, pois a tempestade começa a aumentar. Os ventos sopram com mais força. Boréas de seu trono, como num uivo profundo, sopra a vida para o continente.
Já não se pode ver mais nada. Os lobos que se camuflavam na neve, agora se foram. Subiram as montanhas, e os mais ociosos adentraram para a floresta que estava mais próxima.
Os espíritos foram levados para longe, tão intensa a tempestade e o sopro hiperbóreo. E onde estará o sol, que há tempos não aparece? O continente é apenas iluminado pela luz da lua de inverno, que se encontra radiante e gélida. A lua que ilumina os caminhos lupinos, e os fortalece com sua egrégora.

sábado, 27 de fevereiro de 2010 às 04:25 , 0 Comments

Lua Funérea



Em meio as árvores da floresta negra. Na densa névoa que paira sobre o solo fértil do cemitério antigo. Caminha o lobo que nascera dessa névoa de egrégora funesta.
O funeral acontece, sob a luz do cheio luar. As hordas de demônios banham-se com o sangue que jorra dos agora cadáveres que são dilacerados pelos famintos lobos.
A lua apenas serve como holofote para o funeral que ali se realiza. Um funeral macabro e aterrador. Que põe os homens para descansar sem nem mesmo sua hora ter chegado. A noite que começara há um tempo, parece que não acaba, e o sol desiste de retornar aos céus quão suprema é a posição da lua em seu estado. As hordas demoníacas veneram aos lobos. Um uivo estronda do meio da floresta. É o grande lobo da névoa. Confunde-se com seu tamanho e poder até mesmo Fenris. Porém, em sua destreza e agilidade, os ventos não conseguem acompanhá-lo. Seu hálito assombra os espíritos, que fogem da floresta e buscam os céus. Soberano, o lobo da névoa os devora, mostrando assim sua supremacia diante dos outros espíritos, que se ajoelham diante de tal demonstração de poder.
O sangue que escorre de seus afiados caninos cai como sereno sobre o cemitério. Os outros lobos que dilaceravam cadáveres uivam e veneram ao grande lobo. Os demônios evocam legiões de espiritos infernais para o culto que se realiza.
A lua cheia no centro do firmamento, clareia com sua funérea luz, de aura macabra e malevolente. As manifestações pagãs da natureza que presenciam os atos, fortalecem os ritos. Os lobos não cessam a canção. O coro de uivos torna a noite eterna. E a lua funérea.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010 às 07:23 , 0 Comments

Elevação


Essas são as palavras ouvidas de um uivo lupino, das longínquas montanhas do norte do mundo.
O lobo que nasceu no meio da neblina, que se camufla no ar, aquele que constrói seu próprio caminho, em meio às falsas realidades existentes.
As palavras que o lobo sábio, o poderoso lobo, uivou de cima das montanhas frias, são essas:

"Quando vires que não há mais caminho a ser andado, não penses que ele já acabou, pois nunca conseguirás ter tudo aquilo que queres. Se pergunta por que? Respondo: Qual é a força que nos impulsiona a caminhar? Isso mesmo, o desejo de chegar ao final, mas quando conseguimos chegar ao final, o que devemos fazer? Buscar outra partida deste ponto.
Não fiques satisfeito com o final da jornada, a elevação só ocorre depois que conhecemos todos os caminho possíveis. Não só o conhecemos, mas que já o trilhamos. O seu lobo interior que te acompanha nestas jornadas o ajudará a se elevar....a crescer.
Lembrando que durante o percurso pode haver grandes escaladas, imensas covas e abismos, pedras e infinitos obstáculos, porém, a força prevalece e se não estiver pronto......
Não dependa de seu lobo, ele te auxilia, te faz companhia, porém, não devem ser distintos, devem ser apenas um.....o homem e o lobo....a dualidade....o lado racional aliado ao conhecimento e instinto animal que juntos formam o ser perfeito.
A força não é para todos. Somente aqueles que despertam de seu sonho na irrealidade mundana pode conhecer os segredos das vastas florestas, da selvagem existência e da real liberdade. Essa é a ascenção......o poder em elevação."


Essas foram as primeiras palavras que o lobo uivou de cima das montanhas do hiperbóreo. Depois que os ruídos pararam de ecoar pelo mundo, o lobo sumiu por entre a névoa.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 às 06:02 , 0 Comments

Sonhos sob a Lua Cheia:O lobo nasce

Fúnebre floresta.........A névoa que paira sobre o úmido e desconhecido solo, fria....como neve....!
Sobretudo, o forte lobo consegue dar seus primeiros passos, para sua primeira caçada, sob a lua cheia, que ilumina a densa floresta. Onde espíritos, ninfas e os deuses caminham durante o dia. O lugar de onde o povoado ali, não muito distante, retira sustento. Porém, durante a noite, os lobos, os coiotes, e todo tipo de predador, caminham por entre as infinitas árvores, à procura de seu alimento, diversão....de sangue....de alguém que se perdeu por entre os corredores que quase formam um labirinto...
O mais novo lobo, aquele que se camufla na névoa espessa...aquele que já nasceu com seus instintos aguçados....e fome....de almas amendrontadas...de almas dependentes.
Por ali, só há o vazio. Os animais se calam diante de tão horrenda e macabra atmosfera.
A egrégora que se sente no momento, não é favorável à presa do novo lobo, aquele que nasceu de entre a névoa, sob a luz da lua cheia..........ele não é paciente, pois nem precisa esperar o momento certo para atacar.....sua vítima não pode vê-lo......uma massa de névoa encombre o rapaz que ali se perdera......lamentavelmente.....

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010 às 12:03 , 0 Comments

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